14.11.10

prefácio


Quando se conhece angelo vaz, tem-se a sensação de possessividade, dureza e distância.
quando se entra em comunicação com sua imagem inter e exterior e nas suas mensagens orais e escritas, ou transportadas para a tela, a sua docebilidade profunda é tão própria que penetra nos corações sem nos magoar.
É no pormenor e no argumento e inspirado nas pessoas, na vida e objectos e neste último capítulo, por vezes erótico e anedótico que se pode dizer, algo para explorar a poesia, sem a tornar complexa e dolente.
No autor e na sua obra, não se vê um pretenciosismo, mas nas pequenas razões duma evasão banal ou num quotidiano simples a forma de interpretar o que nos rodeia.
rejeita imposições sociais retrógradas de duvidosas influências.
Tem como suporte - A VIDA - agarrando-se a ela com fervor, gostando de dar aos outros pequenas células vivas de calor humano sem as querer prender.
No estado de isolamento a que por vezes se submete, procura encontrar situações para carregar de emoções, o mundo em que vive.
Na conclusão, estou certa que está alguma coisa do que o autor nos oferece de muito seu, sendo a primeira obra escrita e talvez não seja a última
Maria Luisa Gonçalves
(coimbra | 1992)


When one knows angelo vaz, one has the feeling of possessiveness, hardness and distance.
 when it starts communicating with its image abroad and inter-and in their oral and written messages, or transported to the screen, its own docebilidade is so deep that penetrates the hearts without being hurt.
 Is in the detail and argument, and inspired by people and objects in life and in this last chapter, sometimes erotic and anecdote that can be said, something to explore poetry, without making complex and sorrowful.
 The author and his work, does not see a pretenciosismo, but on the grounds of a small drop in a banal or everyday simple way to interpret our surroundings.
 backward social rejects charges of questionable influences.
 Is supported - LIFE - clinging to it with fervor, to give others enjoying small living cells of human warmth without wanting to hold.
 The state of isolation that often undergoes, trying to find situations to carry the emotions, the world you live.
 In conclusion, I am sure that is something of which the author gives us a lot of his being the first work written and may not be the last

 Maria Luisa Gonçalves
 (Coimbra | 1992)