Deixa-me
beber de teu sangue
Sentir tua
graduação espremida
Com a força
do homem criador!
Copo
Alimenta,
satisfaz meu prazer
Faz-me sentir
transparente
Como a dor!
Copo
Não me dês
lágrimas
Dá-me algo,
como o leito de um rio
Faz-me sentir
às gargalhadas
Com dor
Amor
Angústia
Paixão
Vida e morte!
(publicado in " A CAMINHO DAS DESCOERTAS em 1992)